Dois filmes, duas cidades, o mesmo diretor. Wood Allen retoma no sensacional “Meia-noite em Paris” a chamada dos gênios das artes, que tanto o influenciaram, e foram destaque, também, em “Manhattan”. Neste último filme, é o próprio Allen que encarna um personagem – numa história pessoal incrivelmente pós-moderna – envolto com o cinema sueco e com diversas referências artísticas como Van Gogh, Maller, Young, Nabokov, Scott Fitgerald, só pra ficar no exemplo. Em “Manhattan”, assistimos a história num ambiente repleto de informações que compõe a excepcional cidade de Nova York.
Em “Midnigth in Paris” nos vemos envolvidos, já no início da película, pela atmosfera fantástica de Paris, capaz de transportar todos os espectadores para dentro da tela, como Owen Wilson foi transportado para uma outra era, onde falava com Gertrude Stein e todo seu círculo de amizade – de Picasso a Hemingway –, e caminhava numa Paris sob as estrelas de Van Gogh, tal qual retrata, precisamente, o cartaz americano:
Para os amantes da sétima arte é proibido deixar de assistir a ambos.
3 comentários:
Assisti hoje ao "Meia-noite em Paris". Inteligente e divertido - também recomendo!
Obrigado pelas dicas, Professor Alberto. Somente pelo diretor e elenco, já percebe-se que Manhattan deve ser excelente.
Ainda não vi, mas sei que há uma entrega do personagem para com os encantos de Paris, que só ele sente, enquanto os outros, nadam veem. Uma eperiência sensível, experiência estética, enfim. Mostra para além de tudo, o estado de espírito, a receptividade de caracaterísticas um tanto comuns em Paris, pelo personagem-chave. O encantamento pessoal elevado à experiência única.
Postar um comentário